quinta-feira, 10 de janeiro de 2008


"Teatro é ao vivo. Olho no olho, respirando o mesmo ar, sob a mesma temperatura, tendo vivido o mesmo dia na mesma cidade, ator e espectador estabelecem uma relação -real, simbólica, física, esotérica, intelectual, sexual -irrecuperável, irreversível e irreproduzível. Essa é sua força e sua maldição.


É a mais cruel da artes. Acontece ou não a cada apresentação. Em teatro não há segunda chance, bula nem perdão garantido pelas boas intenções. Vale o vivido. Ou não vale nada. Não dá pra deixar na estante e tentar ler depois de uns anos. Não dá pra ver de novo numa sessão da tarde e só então se emocionar. Não dá pra esbarrar com a obra num museu e viver uma epifania."


Aimar Labaki


"Nosso ritual diário de comunhão com o público ainda vai ser percebido como ouro, uma coisa rara e um luxo, pois o nosso teatro é apontado para o futuro, com ambição de que a arte, como o futebol, seja o esporte das multidões."


Zé Celso


O teatro, essa arte estranha e cruel, tomou conta mais uma vez de minha vida. Ou ao menos de meus dias.
Um brinde!

Um comentário:

Renato Rocha disse...

Atriz em Nova York. Super chique.