segunda-feira, 28 de abril de 2008

A Primavera Chegou...


Nao tenho muito o que cantar, apenas ares mais leves me passeando pelos pulmoes.

Muitos compromissos. Musica bonita, convites especialissimos, pessoas novas, beijo na boca.
Quilinhos a menos, cartao de visita, pera de manha, palavra sincera. Felicidade instantanea.

(calmaria, carinho, cuidado)

Eu comprei o efervescente, dilui no copo d'agua, e mandei goela abaixo um desejo de paz muito grande, uma sede de calmaria, um pedido de mais forca, aquele sopro de vida que me fazia tanta falta...

E eh pra isso mesmo que continuo na labuta. Preciso, desejo .c.a.l.m.a.r.i.a. .d.e. .l.a.g.o.a.

O calor do sol, ainda incerto, inseguro, oscilante, ha de manter tanta novidade (em tantos sentidos!) florescendo.

Hoje, atravessando a praca de todo dia, chegando na faculdade, uma surpresa maravilhosa me acordou o olhar, anestesiado de trem. A grama estava verde. Ate flor tinha na praca antes cinza, umida, escorregadia.

A primavera chegou e me desatino a se-la de manha, de tarde e de noite. Mas tem uma voz que ainda me acorda o peito, anestesiado de outros amores. Uma voz que nao me toca, mas ainda assim desequilibra, entontece.

Chego a me lembrar do inverno...

"Nao desanima, moca!" Amanha eh terca-feira, mas, como todo amanha, nao deixa de ser um novo dia.



Por Anita Petry

Um comentário:

Hélio Sales Jr. disse...

Ai, mulher, depois de um inverno maldito em NY, eu aceito toda e qualquer poesia sobre flores e primavera. Aliás, qualquer coisa vira poesia se a gente pensar no inverno. A lagoa tá lá? Poesia de lagoa! :D
E que seja assim até que o frio nos separe!