domingo, 5 de outubro de 2008

Saudades desse espaço...


Saudades de criar. Saudades de inspiração.

Saudades de que então? De dor latente… embriaguez doída… nó na garganta?

É verdade. Tenho chorado certas dores, enviado muitos e-mails, pensado com toda a calma que me é possível sobre as coisas que poderiam ser melhor.

Tenho vontade de viver uma história que se foi pra longe e talvez seja cômodo pensar que não há nada que eu possa fazer. Todo o meu amor está claro e só depende da “história” agora resolver voltar pra mim.

Ah, como ouço música bonita, sonho acordada, danço deitada.

Vou seguir meu impulso interior (coisas de ator?) e ler Salomé, de Oscar Wilde, texto de amor intenso, gigante, mágico, e doente.



Por Anita Petry

5 comentários:

DAUGHTER NATURE disse...

Saudades tinha eu de entrar aqui e ver algo novo.

Ufa! Passou!

DAUGHTER NATURE disse...

Linda, vamos por partes, como Jack, o Estripador. hehehe

Esses muitos emails que tens escrito... me lembro de ter recebido um...


Ah, quanto a embriaguez doída, é fácil. Pára de beber.

Oye, en serio, tía. Voy a hablar en serio.

Adorei o texto. Principalmente quando diz:

"Ah, como ouço música bonita, sonho acordada, danço deitada."

É isso aí, amiga. Siga seu impulso interior.

E curte esse momento, como deve ser vivido e desfrutado.

Love ya.

XXXXX

hehehehehehe

. disse...

Nessas horas a gente ve claramente que dor nao traz so coisas ruins. Por isso, quando deixando ela pra tras, temos que ir tambem respeitando o luto pela falta de dor, imagine so!

Adorei o fim. Eu so consigo pensar que e passo a passo, mesmo, que vamos levando. Ninguem caminha uma milha inteira de uma vez!

(nossa, to muito auto-ajuda - nao achei que fosse possivel ser mais! Argh!)

Hélio Sales Jr. disse...

Amor doente é redundância! Eu sou doente e adoro!

... disse...

Saudade de vc nesse espaço também... Delicia te ler a noite inteira! A mesma Anita de sempre...
Chega dá pra lembrar do teu perfume, da tua risada, das nossas bebedeira... Ai linda, que bom que está chegando aqui... te amo muito!
beijo

o texto é lindo... e amor sempre doi! Como dizia Nelson: não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo...