sexta-feira, 14 de setembro de 2007




Eu nunca pulei de pára-quedas, mas acredito já ter vivido algumas vezes, — inclusive agora —, a sensação que antecede o salto. E sempre com a mesma intensidade. Lá em cima, a quilômetros de distância da terra firme, o vento que entra forte pela porta do avião meio aberta congela por dentro e faz suar por fora. Amarra um nó na garganta e arrepia até o último pêlo do corpo. Você hesita olhar para baixo. Uma desistência, a essa altura do campeonato, teria um efeito devastador sobre a auto-estima. No fundo, bem lá no fundo, você sabe que a experiência vai ser alucinante, incrível, única, eu diria. Sabe também que vai chegar lá embaixo uma nova pessoa. Mais confiante, independente, interessante até. Mas o medo de se espatifar paralisa. E você fica ali, estático, taquicárdico, na expectativa de que um ataque fulminante de coragem o faça saltar.... E só falta saltar... E eis que a adrenalina cumpre o seu papel. Partiu. Até lá embaixo.
Amyr Klink escreveu: "Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e, simplesmente, ir ver".
Eu vou lá ver. Espero ter boas histórias na volta.
Por Cadija Tissiani

Ani e Cai, sim, vivendo enlouquecidas!
Como foi que isso aconteceu? Sabe-se lá!
Pois é, estamos aqui, tentando conquistar alguma coisa... talvez um emprego como garconete em New York City... hahahah.... Ironia do destino? Nosso sonho!

9 comentários:

. disse...

Olha só...
Demorou um pouco, mas fez bem, Anitita!

Quem sabe agora entra mais no meu, né?
Esse mundo dos blogs é uma coisa de doido, aproveite!
Estarei sempre aqui!
(Ah, e daqui a pouco aí!)

Beijos, te amo!

... disse...

Adoro pular de pará-quedas, precipícios, cachoeiras... Não sinto apenas o vento sobre a face, mas também a delícia do risco. Todo risco já é uma tentativa do acerto, da procura, do beijo no final da corrida! Tenho certeza que todos os riscos e rabiscos desenhados por ai, irão virar grandes obras de arte em suas mãos!
Como você mesmo disse, não é de hoje que você se atira por ai... Por isso bom salto! Ah, vê se volta logo para os meus braços... Vc faz muita falta! =]

beijinhos

Unknown disse...

Anita, saltar eh com voce mesmo. Sempre essa menina com sorriso no rosto e saltos para o mundo, pelo mundo, alias, voce eh o mundo...

Sempre que saltar nos conte, estaremos aqui saltitantes esperando mais uma as suas historias maravilhosas.

Adorei o blog!

Unknown disse...

Ahhhhhhhhhhh, se joga!!!!!!!!!!!

liapadilha disse...

Linda!!!

Amei o que vc escreveu!!

Salta mesmo!! Se arrisca!!

Viva!!

Tenho certeza que cada salto seu será um vôo, por conseguinte.

Te amo,

Continue postando e escrevendo.

beijos com muitas saudades

Giovani Iemini disse...

ótimo. mandem bala!
beijocas

Unknown disse...

Como sempre adoro ler seus textos lindos, e na situação em que nos encontramos tenho que imaginar vc lendo; o que deve ser ainda mais emocionante!!!!

"Faça o que tu queres pois é tudo da lei" Raul Seixas

Saudade de dá nó...

Te amo!

... disse...

Vc também podia aparecer pelo meu...rs

http://entreaberta.blogspot.com

Giovani Iemini disse...

sabe, só quando percebermos nossa ação virulenta neste planeta é que pararemos de tratar os irmãos como inimigos e a Terra como lixeira. mas, antes, talvez acabemos com tudo!